"Quero-te em pátios e terraços, em fontes cujo som
apagará todos os silêncios...
à roda de uma árvore para olharmos as estrelas no céu...
noite... Quero-te em abóbadas de tijolo imaginadas com teias
de aranha
suspensas, como se vigiassem a passagem do tempo...
para dormirmos lá fora, deixando uma vela a arder dentro de
uma
lanterna marroquina...
com um olho aberto e o outro fechado, nesse prazer
prolongado de
habitar entre duas fronteiras – a do sono e a da vida,
fazendo por
dormir depois de ti, para te ver de olhos fechados,
indefesa..."
(autor desconhecido)
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