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quarta-feira, 30 de abril de 2014

A vida contada como trocos.

Há tantas vezes em que é assim. É que depois caímos naquela coisa de andar a contar os sentimentos como se fossem cêntimos que nem sempre chegam para um café.

Para mim a vida tem que ser contada vivida como se estivéssemos a lidar com a fortuna mais valiosa de todas. 

E os trocos dão-me cabo do porta-moedas. Prefiro notas gordas. 

Fiz-me entender?

Pois, não há problema.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Festa da Fada das Borboletas - 3 anos de vida!

Já escrevi sobre o bom que é planear e preparar as festas de aniversário dos meus filhos. Não me quero repetir mas para mim é mesmo importante comemorar a vida deles, o crescimento e a passagem de novas etapas.
Fazer festas de crianças é tão simples e básico, mas nós adultos gostamos de complicar! 

Uma criança para ser feliz no seu dia de aniversário basta-lhe ter a família e os amigos por perto, um bolo com velas para ouvir cantar-lhe os parabéns e presentes, claro! Estão sempre à espera!

Mas agora as festas têm temas e decorações a preceito. Tudo a condizer, tudo a fazer conjunto. 

Uma perdição para quem quer e pode. Eu tento rentabilizar, aproveitar e reciclar materiais. Não uso louças nem nada que seja descartável e tento aproveitar tudo o que posso de um ano para o outro. E claro, tento ser eu própria a fazer o máximo de coisas possível. Dá-me gozo, orgulho e muito prazer!

E depois ter um rapaz e uma rapariga alarga-nos os horizontes, ensina-nos coisas novas. Em Fevereiro tive a casa toda cheia de aranhas e agora em Abril fomos invadidos pelas borboletas!

Os meus filhos vão crescendo com estas manias da mãe e naturalmente vão achando que isto é o normal, ou seja, eles já pedem os temas e as decorações para a festa. Futilidade para alguns, alegria para nós.

E lá em casa eles já se habituaram que a festa é o presente dos pais, por isso todos caprichamos! 

A minha princesa fez 3 anos dia 15. Ainda em Fevereiro e imediatamente a seguir à festa do irmão ela disse prontamente que queria um bolo e uma festa das borboletas! Eu fiquei espantada e muiiito animada, confesso. Sempre pensei que quando lhe perguntasse sobre a sua festa ela me iria responder com Kitty ou com Minnie e companhia, mas não e surpreendeu-me! Ela queria simplesmente borboletas! Mais tarde lá foi falando em borboletas e fadas e princesas... 

Por isso este ano foi assim: "Fada das Borboletas" e foi muito giro! 

Em véspera de Páscoa foi uma desgraça de doces, pão de ló, amêndoas e o diabo a quatro!


cakepops da Valorfuchsia




 





Bolo e cupcakes Pinkstar Bolos

Foto Cutxie Cutxie

Macarons Valorfuchsia

Topo de Bolo - Maria Mariquitas







A minha fada das borboletas feliz e doce como só ela . 

Tanto que já me deu em 3 anos de vida! Adoro-te.



[Muito obrigada às mãos que se juntaram às minhas para ajudar com alguns pormenores. À avó M. que fez as borboletas de croché que agora vão decorar o quarto da Maria Inês, à minha querida Áurea da "Pink Star bolos" que como sempre consegue pôr em pratica as minhas ideias, à Joana da "Valorfuchsia" que mesmo à distância me aturou, percebeu e enviou tudo fresquinho, à Rita da "Cutxie Cutxie" que me fez a moldura com a montagem das fotos da Inês e à Joana da "Maria Mariquitas" que simplesmente me emocionou com a "Primavera" como ela a baptizou, e que foi provavelmente o pormenor mais doce de toda a festa!  Obrigada mesmo, meninas!]





quinta-feira, 17 de abril de 2014

"Quem tem um filho assim tem tudo."

O meu filho não é diferente dos outros no que toca à imaginação e criatividade. Ele sempre foi dado a histórias. Não que as invente muito mas gosta de adaptar coisas que ouve por aí...

Entretanto também vai buscar coisas sabe-se lá onde!

Ontem, no auge dos seus 6 anos teve uma reflexão daquelas que nos deixam pensativos e ao mesmo tempo "acordados"  para aquilo em que os miúdos reparam, pensam e dizem.

A avó contava-me hoje pelo telefone que ontem ele se virou para ela e lhe disse: "Avó quero que vivas mil anos". A avó perguntou-lhe porquê e ele respondeu prontamente: "que gosta muito dela e não quer que ela morra." Perante isto a avó perguntou se ele gostava dela mesmo quando dá ralhetes ou fica zangada com as asneiras dele. Ele confirmou que sim. E foi à vida dele. 

Quer dizer, voltou para trás e gritou:" Só não gosto muito quando discutes com o avô!"

(Olha-me este) Ela ficou indignada, obviamente, como se uma discussão fosse coisa unidireccional! Lá tentou fazê-lo perceber que mesmo as pessoas que se amam por vezes discutem e ralham umas com as outras... (bla, bla bla...)

A história podia ser só assim. Ele podia ter aprendido o sermão e pronto. Mas o meu filho tem sempre que rematar as coisas à sua maneira. 

Virou-se para a avó e disse-lhe: "Pois mas a minha mãe quando discute com o meu pai, puxa-lhe sempre os cabelos!"

Eu bem que podia dissecar este assunto, mas não vale a pena. Espero que tenha a meu favor o facto do pai dele ser careca. E pronto era isto. Agora vou começar explicar-lhe o significado da palavra deserdar...

Rascunhos. Do papel e da vida.

Confesso que não tenho tido muita vontade de vir aqui escrever. Há tanta coisa em rascunho que até me faz impressão. Depois também há os rascunhos que estão na minha cabeça e esses são os "piores".

Para já limito-me a deixar a vida rolar.