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domingo, 16 de dezembro de 2012

Há explicação?

Claro que sim. 
Há desculpa? Claro que não.
Há compreensão? Nunca.
Há dor? Para sempre.

O que aconteceu naquela escola americana, é tudo isto e mais alguma coisa. 

Bastava apenas que alguém prestasse mais atenção ao atirador. Que tivesse sabido ler nas suas entrelinhas. Deve ter tido tantas.


Ou então bastava apenas que alguém, por acidente, o tivesse atropelado fatalmente.

Resta-nos chorar, nada mais. Porque aquelas estrelas ainda não eram para brilhar tão longe.



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